sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Saiba quais os 10 principais erros no trabalho em equipe

Cada vez mais o mercado de trabalho exige dos profissionais facilidade para
trabalhar em equipe. Ocorre que em boa parte dos casos o sucesso no desempenho
dessas tarefas esbarra na falta de bom-senso e de limites entre o que pode ou 
não ser feito ou dito. O Universia conversou com especialistas de carreira que
listaram algumas atitudes imperdoáveis no relacionamento diário de uma equipe.
Elas poderão ajudá-lo a não sofrer as conseqüências de uma piada fora de hora
ou do mau-humor de um membro da turma.


 
Fazer fofoca de colegas ausentes
"Falar dos outros é sempre delicado. Portanto, se você tem algo
a dizer para seu colega diga diretamente a ele. Desta forma,
evita que o comentário seja mal interpretado e retransmitido
por outros funcionários. Ao fazer uma crítica diretamente ao
colega em questão você evita que seu comentário chegue
distorcido aos ouvidos dele, o que pode gerar conflitos.
Além disso, falar pelas costas e comentar sobre a vida
alheia é uma atitude mal vista".
Paulo de Castro Braune - Diretor Geral da Braune Educação Empresarial.
Rejeitar o trabalho em equipe
"Hoje, independentemente de seu cargo, é preciso saber trabalhar
em equipe, já que bons resultados dificilmente nascem de ações
individuais. No ambiente corporativo, uns dependem dos outros.
Se o funcionário não estiver disposto a colaborar com os colegas,
certamente será um elo quebrado. Com isso, o grupo/equipe não
chegará ao resultado desejado. Ser resistente ao trabalho em equipe
é um revés grave. Sem essa abertura, dificilmente o colaborador
conseguirá obter sucesso".
Ricardo Dreves - Diretor da consultoria em RH Dreves e Associados.
Ser antipático (a)
"A empatia é muito útil no ambiente de trabalho. Você deve ser leal,
cortês, amigo e humilde. Falar bom dia e cumprimentar os outros
são atitudes que demonstram educação e respeito pelos demais.
O fato do trabalho exigir concentração do colaborador não significa
que ele não possa ser cordial e abrir um espaço na agenda para
ajudar os companheiros de equipe".
Marcelo Abrileri - presidente do site de empregos Curriculum.
Deixar conflitos pendentes
"Conflitos acumulados podem se agravar. Qualquer tipo de
problema referente ao trabalho, dúvida sobre decisões,
responsabilidades que não foram bem entendidas, alguém
que ficou magoado com outro por algum motivo, enfim,
qualquer tipo de desconforto deve ser esclarecido para
evitar a discórdia no ambiente. O funcionário deve conversar
para resolver o assunto, caso contrário, isso poderá gerar
antipatia, fofoca com outros colaboradores e um clima péssimo
para toda a equipe".
Beatriz Maria Braga Lacombe - professora de gestão de pessoas da FGV (Fundação Getúlio Vargas), em São Paulo
Ficar de cara fechada
"Ter um companheiro de equipe com bom humor anima o ambiente
de trabalho, enquanto que topar um colega mal-humorado causa
desconforto do início ao fim do expediente. Esta postura gera
desgastes desnecessários, pois além de deixar toda uma equipe
desmotivada ainda atrapalha a produtividade. Pessoas mal-humoradas geralmente não toleram brincadeiras. Com isso, automaticamente
são excluídas da equipe, o que não é saudável. Por essa razão,
manter o bom humor no trabalho é fundamental para cultivar bons relacionamentos".
Julia Alonso - Sócia diretora da Só Talentos RH, recrutamento e seleção de estagiários e trainees.
Deixar de cultivar relacionamentos
"Os melhores empregos não estão nos jornais e nem nos classificados.
A partir do seu relacionamento interpessoal no trabalho é que
conseguirá construir uma rede de contatos (networking) que servirá,
no futuro, para encaminhá-lo às melhores oportunidades. ? importante mostrar dinamismo, ser cooperativo no trabalho e nunca fechar as portas pelos lugares onde passar".
Sheila Madrid Saad - professora de Recursos Humanos e Comportamento Organizacional da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Não ouvir os colegas
"? importante escutar a todos, mesmo aqueles que têm menos
experiência. Isso estimula a participação e a receptividade de novas
idéias e soluções. Questionar com um ar de superioridade as opiniões colocadas numa reunião não só intimida quem está expondo a idéia,
como passa uma imagem de que você é hostil. ? necessário refletir
sobre o que está sendo dito, não apenas ouvir e descartar a idéia de
antemão por considerá-la inútil".
Cristiane Leão - analista de desenvolvimento de recursos humanos da Fundação Mudes - São Paulo.
Não respeitar a diversidade
"Todas as diferenças devem ser respeitadas entre os membros de
uma equipe. Não é aceitável na nossa sociedade alguém que não
queira contato com outro indivíduo apenas por ele ser diferente.
Ao passo que o funcionário aceita a diversidade, ele amplia as
possibilidades de atuação, seja dentro da organização ou com
um novo cliente. Além disso, o respeito e o tratamento justo são
valores do mundo globalizado que deveriam estar no DNA de todos.
Sem eles, o colaborador atrapalha o relacionamento das equipes,
invade limites dos colegas e a natureza do outro".
Nelci Maria de Mello - gerente de recrutamento e seleção da empresa Dupont - companhia científica, com atuação no setor químico.

Apontar o erro do outro
"A perfeição não é virtude de ninguém. Antes de apontar o erro
do outro, deve-se analisar a sua própria conduta e sua responsabilidade
para o insucesso de um trabalho ou projeto. ? melhor ajudar a
solucionar um problema do que criar outro maior em cima de algo
que já deu errado. Lembre-se: errar é humano e o julgamento não
cabe no ambiente de trabalho. No futuro, o erro apontado pode
ser o seu".
Doutor Helio Roberto Deliberador - professor do Departamento de Psicologia Social da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).
Ficar nervoso (a) com a equipe
"Atritos são inevitáveis no ambiente de trabalho, mas a empatia
deve ser colocada em prática nos momentos de tensão entre a
equipe para evitar que o problema chegue ao gestor e se torne
ainda pior. Cada um tem um tipo de aprendizagem e um ritmo
de trabalho, o que não quer dizer que a qualidade da atividade
seja melhor ou pior que a sua. O respeito e a maturidade profissional
devem falar mais alto do que o nervosismo. Equilíbrio emocional
e uma conduta educada são importantes tanto para a empresa
como para o profissional".
Gláucia Santos - consultora de recursos humanos da Catho on-line.


 Fonte: Universia Brasil 

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